Carta #1
by Alan Medeiros on Nov.22, 2009, under
São Paulo, 27 de Junho de 2011.
Caro Empresário
Não sei mais o que fazer, estou nessa situação já fazem sete meses. Todas as condições que me prometeram, de um emprego de boa moradia aqui em São Paulo não foram cumpridas. Estou a mais de quatro meses sem receber nenhuma ajuda e trabalhando mais de oito horas por dia.
Senhor, não quero reclamar apenas de minhas condições, por trás de um trabalho existe todo um lado motivacional que venho perdendo sem poder falar com minha família e sem sua presença para me auxiliar nas dificuldades do dia-a-dia. Quando sai de Caruaru você me prometeu uma série de vantagens que até então, não pude ter acesso.
Só peço-lhe para que me dê o apoio minimo necessário e que eu possa falar com meus familiares sempre que julgar necessário. Te peço também que me tires desse cortiço onde não tenho condições para desenvolver meu trabalho e que eu possa ter ao menos metade de suas promessas sendo cumpridas nesses meus últimos meses de trabalho. Desde já. Grato !
P.A.C.
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- Alan Medeiros
- Estudande de Publicidade e Propaganda do primeiro periodo na UNIVALI-SC.
3 de julho de 2011 às 19:54
Já conversou com seu sindicato? Vc paga uma tacha de seu salário para eles, procure o sindicato que representa sua classe e diga os abusos cometido pelo seu patrão. Toda hora extra deve ser paga. Na construção civil trabalha-se 9h/dia e na sexta-feira 8h contabilizando assim as 44h/semana que é estipulado por lei. Fora isso é hora extra e o sr. deve ser remunerado. Além de ganhar vale transporte, alimentação, moradia (como combinado com o empreiteiro). Novamente, procure seu sindicato e denuncie, greve é um direito dos trabalhadores.
Se sua família ficou no nordeste sua esposa pode receber o Bolsa Família para ajudar nas despesas